Banana-ouro: A menor de todas, é muito doce e tem casca bem amarela, cheia de pintinhas marrons. No Amazonas é chamada de inajá.
Banana-nanica: A mais cultivada e comercializada. De nanica ela nada tem, mas as bananeiras que lhe dão origem são de pequeno porte, ao contrário da fruta que chega a medir de 15 a 24 centímetros.
Banana-da-terra: Com mais de 25 centrímetros de comprimento, tem casca amarela e polpa ligeiramente rosada. Depois de madura, sua casca fica quase preta e a polpa trava a mastigação. Por isso, é frita ou assada e degusta com açúcar e canela.
Banana-são-tomé: Cada vez naus rara de ser encontrada, ela tem sabor delicioso e é ideal para ser cozida e depois amassada com garfo. O que iviabiliza sua comercialização é o fato de amadurecer e rachar.
Banana-maçã: Casca fina e amarela, sua principal característica está no sabor que lembra o da maçã. Uma das variedades mais cultivadas no país, é excelente para consumo ao natural ou em vitaminas. Uso culinário restrito.
Banana-prata: É o tipo que tem a casca mais lisa e sem manchas. A polpa é bem clara e doce e entra no preparo de bananas e bolos.
Banana-Pacovã: Comprida, mais de 35 centímetros, tem polpa rosada, mais firme e pouco doce. É largamente cultivada na região amazônica. Ótima para assar ou cozer.
Não sou especialista em bananas, mas achei essa receita:
1 pitada de sal 1 colher (sopa) de óleo 250 g de açúcar 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 ovo 1/2 xícara (chá) de cerveja óleo de milho para fritar 1 colher (sopa) de fécula de batata 8 bananas-nanicas médias partidas ao meio
Modo de Preparo: Para a massa, peneire a farinha de trigo, a fécula e o sal. Junte, aos poucos, a cerveja batida com a gema. Continue a bater até obter uma massa lisa. A massa deve ter consistência de cair da colher. Por fim, incorpore a clara batida em neve e o óleo e misture delicadamente. Coloque em uma panela o açúcar e 225 ml de água. Leve ao fogo baixo e misture delicadamente até o açúcar se dissolver por completo. Deixe ferver por 40 minutos, sem mexer, até obter ponto de crosta dura, que é verificado quando a calda fica quebradiça. Espete a banana com um garfo, passe na massa e coloque-a na panela com o óleo bem quente. Frite por 25 minutos, ou até dourar de maneira uniforme. Em seguida, banhe a banana no caramelo ainda fervente. Retire, espere o caramelo secar. Se preferir, polvilhe as bananas com sementes de gergelim.
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Mais uma! Bananas caramelizadas caramelo 150 g de açúcar 60 ml de água 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado 1 colher (chá) de óleo vegetal massa 250 ml de água 1 clara de ovo 1 colher (sopa) de amido de milho 3 colheres (sopa) de óleo vegetal 250 g de farinha de trigo 1 colher (chá) de fermento em pó
6 bananas nanicas óleo para fritura gergelim torrado
Modo de Preparo: Prepare a massa misturando em uma tigela a água, a clara e o amido de milho. Bata bem e acrescente o óleo, misture novamente e acrescente a farinha de trigo. Acrescente o fermento e reserve. Prepare o caramelo, untando uma panela com o óleo vegetal e acrescentando a água e o açúcar, leve ao fogo até dar ponto de caramelo, tom dourado. Retire do fogo e acrescente o óleo de gergelim. Mantenha o caramelo aquecido em banho-maria.
Descasque as bananas e corte cada uma em 6 pedaços. Coloque óleo para aquecer, cerca de 170 graus. Passe os pedaços de banana pela massa e coloque no óleo, doure e escorra em papel absorvente, mergulhe no caramelo um a um os bolinhos prontos. Coloque em um prato untado com óleo e salpique com o gergelim.
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Mas, estou com um probleminha....meninas, me mudei para o Sul a pouco tempo e aqui as bananas tem nomes diferentes. Alguém saberia me dizer a equivalência desses nomes em bom carioquês?
Não me aventuro a sair de casa pra comprar banana....é uma horror! Parece que estou em outro país.
Nome popular: bananeira Nome científico: Musa X paradisiaca L Família botânica: Musaceae Origem: Ásia
Características da planta: Planta com caule suculento e subterrâneo, cujo "falso" tronco é formado pelas bases superpostas das folhas. Folhas grandes de coloração verde-clara e brilhantes. Flores em cachos que surgem em séries a partir do chamado "coração" da bananeira. Fruto: Alongado, de casca mole, com a polpa carnosa de coloração amarelada, variável de acordo com a variedade. Cultivo: Propaga-se por rizoma, por não possuir sementes. Pode ser plantada em todo o território brasileiro durante a estação chuvosa, produzindo o ano todo. As variedades mais cultivadas são: prata, nanica, maçã, terra e pacova. Cresce em áreas com muito sol e não suporta solos encharcados. Um cacho fornece de s a 40 kg, dependendo da variedade.
As bananas são, provavelmente, oriundas do quente e úmido sudeste asiático, de onde provêm os mais antigos registros de seu cultivo e as mais antigas lendas construídas a seu redor. Para muitos, a antigüidade e a origem asiática da banana são fatos incontestáveis.
Supõe-se que, ao longo de sua longa existência, a bananeira foi perdendo a capacidade de se multiplicar por sementes. De acordo com Paulo Cavalcante, este fato é ainda outro indício de que o homem aprendeu a cultivar a bananeira há muito tempo atrás, "desde os tempos primordiais da origem da humanidade".
Hoje, excetuando-se algumas espécies silvestres, a bananeira só pode se multiplicar por processos vegetativos, ou seja, através de rebentos nascidos de outras plantas ou mudas. Se o seu processo de propagação não for controlado e houver espaço, a bananeira pode dar a impressão de que caminha de um lado para outro, uma vez que seus rebentos vão se distanciando pouco a pouco da matriz.
Assim, caminhando lentamente, desde tempos imemoriais, a banana vem se espalhando por todas as regiões tropicais e subtropicais do globo, sendo, nessas localidades, a fruta mais conhecida e cultivada.
Antes da chegada dos europeus à América, ao que tudo indica, existiam algumas espécies de bananeiras nativas. Seus frutos, porem, não eram comidos crus, necessitando de preparo ou de cozimento prévio, não constituindo parte principal da dieta das populações autóctones. Presume-se que foi apenas a partir do século XV, portanto, que a banana, seu cultivo e seus usos foram introduzidos no continente americano.
Atualmente, no Brasil, encontram-se bananas em qualquer parte, destacando-se as regiões Nordeste e Sudeste como as maiores produtoras nacionais da fruta.
A banana é, na verdade, o fruto de uma planta que pode ser descrita como uma "erva gigante", como diz Paulo Cavalcante. Esta é, aliás, uma das principais características de todas as Musáceas.
As flores da bananeira são exóticas, pequenas e envoltas por uma bráctea arroxeada, quando jovem, conhecida como "coração da planta". Seus frutos, que podem ser apanhados quando ainda completamente verdes, nascem em grandes cachos, de aspecto e forma característicos, por uma única e abundante vez. E as bananas, fruto das bananeiras, são o que todo mundo já sabe e já provou.
Quando não maduras, as bananas são, em geral, de cor verde. Seu sabor é adstringente e intragável: diz-se que quando a banana está verde ela "pega" na boca. Isto porque, antes de sua maturação, as bananas se compõem, basicamente, de amido e água. Tanto é assim que, com a maioria das bananas verdes, pode-se produzir uma farinha extremamente nutritiva, que tem inúmeras aplicações na alimentação, desde o preparo de mingaus até biscoitos. Em seu processo de amadurecimento, a maior parte desse amido contido nas bananas transforma-se em açúcar, glicose e sacarose. E é por isso que, de maneira geral, a banana é uma das frutas mais doces entre todas as frutas.
Bananas, existem muitas. As comestíveis são agrupadas em variedades de acordo com a consistência e a coloração da casca e da polpa. Mas, para cada função ou uso, uma é melhor do que a outra, respeitando-se as preferências regionais e pessoais.
Bananas de mesa são, por exemplo, as variedades maçã, ouro, prata e nanica - que, na verdade, é grande, levando esse nome em virtude da baixa altura da planta em que nasce.
Bananas para fritar são as variedades de banana da terra e figo; a nanica, deve ser preparada apenas à milanesa porque, do contrário, desmancha-se na fritura. A banana-chips, novidade deliciosa do norte do Brasil, é feita com a variedade pacova. Banana para assar é, também, a nanica; no norte do Brasil, a pacova. Banana para cozinhar é, especialmente, a variedade da terra; e, também no norte, a pacova.
Banana para preparar a passa é a prata. Bananas para compotas são as variedades figo e nanica. Bananas para bananadas, doces de colher e de cortar, são de preferência a prata, mas também a nanica. Bananas para farinha são quase todas, quando verdes. Além disso tudo, as bananas entram como ingrediente em uma grande quantidade de pratos salgados típicos das culinárias regionais brasileras. No Rio de Janeiro e em Pernambuco, o famoso cozido, que entre tantos componentes - carnes, tubérculos, legumes e verduras -inclui as bananas da terra e nanica. Especialidade do sul de Minas Gerais é o virado de banana nanica, preparado com farinha de milho e queijo mineiro. No litoral norte de São Paulo, o prato principal da culinária caiçara chama-se "azul-marinho": postas de peixe cozidas com banana nanica verde sem casca, acompanhado de um pirão feito com o caldo do peixe, banana cozida amassada e farinha de mandioca. Na Bahia, embora não levem a banana propriamente, podem ser incluídos o abará, o acaçá e a moqueca de folha, uma vez que cozidos na folha da bananeira.
Digno de nota é também a aguardente feita de banana, um destilado de sabor exclusivo e delicado, especialidade de comunidades caiçaras.
A banana está, também e de forma marcante, presente nas refeições caseiras e nos "pratos feitos" servidos em bares e restaurantes, Brasil afora: alimentando diariamente boa parte da população brasileira, a banana nanica ou prata - é comumente servida crua para ser misturada ao arroz-e-feijão e a tudo mais que houver para comer.
Considerada, por muitos, a fruta perfeita, a banana é fruta de muitas qualidades: amadurece aos poucos, fora do pé, facilitando a colheita, o transporte e o aproveitamento; é fácil de mastigar, nem muito dura, nem muito mole; não dá trabalho para descascar; é fácil de comer e não suja as mãos com sucos e caldos; tem um gosto bom, nem doce demais, nem azada; não é enjoativa ou indigesta; é altamente nutritiva, bastando umas poucas para matar a fome; é totalmente aproveitável e sem caroços; não tem espinhos, nem fiapos e nem bichos; nasce em todo tipo de solo e pode ser encontrada durante o ano inteiro.
O elogio à banana não tem fim: Camara Cascudo, por exemplo, afirma que ela tem ainda mais uma utilidade, desta vez para a ciência antropológica. Sendo planta cuja propagação se dá, por excelência, através do cultivo, a existência ou não de bananas na dieta alimentar de um grupo indígena ou comunidade seriam, para ele, indicadores seguros de seu grau de isolamento. E cita como exemplo o viajante geógrafo Karl von den Steinen, que, quando esteve na área xinguana no final do século passado, espantou-se ao descobrir que as populações que ali viviam não conheciam uma das melhores e mais lindas frutas do Brasil. Dizia ele, sobre a cultura daqueles povos: "Não há metais, nem cães, nem bebidas embriagadoras, nem bananas! Eis a verdadeira idade da pedra...".
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