Seu filho precisa de uma alimentação saudável para se desenvolver bem. Certamente, você já ouviu isso antes. Mas, afinal, quando se pode dizer que a alimentação de uma criança é saudável? Veja a resposta: ela tem que ser variada, colorida e ser oferecida na quantidade adequada. Além disso, deve conter, todos os dias:
cereais, pães ou massas; frutas e verduras; leite e derivados; carnes (boi, frango ou peixe) ou ovos; feijão; pequena quantidade gorduras: tais como óleo ou margarina açúcar
Confira o que você deve (ou não) fazer para criar bons hábitos alimentares, desde cedo
Certo associe a hora da alimentação a um momento gostoso, que deve ser bem vivido, em família. Deixe as brigas e discussões para outra hora; incentive seu filho a se alimentar corretamente. Se você tiver o hábito de comer legumes, verduras e frutas, ele provavelmente seguirá seu exemplo; ofereça frutas na sobremesa. É muito mais saudável que um doce; crianças devem fazer cerca de cinco refeições por dia, com intervalos de duas a três horas entre elas. Respeite os horários; ele quer comer um sanduíche? Tudo bem. Opte por recheá-lo com queijo branco, peito de peru e uma saladinha de alface com tomate, muito bem lavados. O sanduíche vai ficar mais bonito e nutritivo. Evite presunto e mortadela pois são muito gordurosos; quando for ao supermercado, duas dicas básicas: deixe as crianças em casa e prefira comprar alimentos menos calóricos; tenha sempre hortaliças no cardápio. Elas são ricas em fibras e nutrientes importantes na fase de crescimento, principalmente os vegetais de folhas verdes escuras; seu filho está com sede? Nada de produtos industrializados, como refrigerantes. Água e suco de frutas são as melhores opções; ele não gosta de fígado? Tudo bem. Substitua por outra carne. Mas, antes, certifique-se se já experimentou mesmo. Crianças costumam dizer "eu detesto isso", sem nunca ter provado uma boa sugestão são as comidas em formato de bichinhos, como bolo com a cara de ursinho.
Errado balas, pirulitos, doces, biscoitos antes das refeições. Deixe essas guloseimas para o final de semana; refrigerante durante as refeições. Isso também deve ficar para os finais de semana ou ocasiões especiais, como uma festinha. Depois do almoço, dê um suco de frutas ou água; não obrigue seu filho a comer o que ele detesta. Se ele não suporta mamão, por exemplo, substitua por uma outra fruta que possa comer com prazer; comer assistindo televisão é uma péssima idéia. As crianças acabam não registrando o quanto estão comendo e podem exagerar nas guloseimas; crianças fazendo regime? Antes de tomar a iniciativa, procure o pediatra e veja se realmente há necessidade; bacon, maionese, creme de leite, ovo frito. Evite esses alimentos muito gordurosos. O ovo cozido é uma excelente substituição. A carne grelhada ou cozida também; evite dar clara de ovo para as crianças menores de um ano. Algumas vacinas como a anti-sarampo, anti-febre amarela e anti-caxumba são produzidas em células embrionárias de ovo de galinha, e se a criança fizer alergia à clara de ovo, poderá fazer reações alérgicas (inclusive anafilática) e não poderá tomar estas vacinas posteriormente.
Verdades as carnes vermelhas são as mais recomendadas para as crianças porque possuem um tipo de ferro que é melhor absorvido no intestino que o contido em outros tipos de carne;
Mitos os vegetais de folha verde escuro, como brócolis, contêm ferro. No entanto, ele não é tão bem absorvido quanto aquele contido na carne. o feijão, apesar de ser importante, tem menos ferro do que imaginamos; seu filho não se alimenta? Você logo pensa na beterraba, não é? Pois saiba que a beterraba é muito pobre de nutrientes.
Mamãe, não diga isto!
"se comer a carne, ganha sorvete". Essa é uma péssima tática. A criança vai achar que a carne é horrível e que o sorvete é o máximo; "se não comer brócolis não vai ao parque". Outro erro fatal dos pais. Com isso você só vai conseguir aumentar o ódio que a criança sente pelo brócolis; "olha o aviãozinho!". Em algumas situações, as brincadeiras com a criança, na hora de comer, são saudáveis. Estimulam e marcam a alimentação como um momento agradável. Só não podem virar rotina, o que acabaria por gerar reações do tipo: "só como se você fizer aviãozinho!". Qualquer moeda de troca para estimular a alimentação deve ser evitada, inclusive a promessa de doce ou sorvete após as refeições; "se você se comportar direitinho vamos à lanchonete no domingo". Sabe qual será o resultado? Seu filho vai achar a comida de casa completamente sem graça. O divertido mesmo será comer na rua.